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Alex Pratti

04.07.2016 - Fonte: Seguro Gaúcho

O corretor Alex Pratti Rodrigues, 41 anos, diz que um de seus defeitos é ser detalhista. Natural de Dom Pedrito, mas hoje morador da cidade de Santa Maria, ele conta que tem 15 anos no mercado de seguros e essa sua "minuciosidade" o leva a ser um pouco indeciso. À frente da Pratti Corretora e Adm. de Seguros, ele é casado há 13 anos com Deise Cauduro Rodrigues, com quem tem dois filhos: Luize, 16, e Daniel, de 11 anos. Formado em administração pela FAMES, ele tem planos de voltar aos estudos na área de marketing. "Ainda este ano", planeja. Sempre ligado à família, com quem busca estar quando não está trabalhando, Rodrigues entrou no mercado segurador pela Mongeral Vida e Previdência. "Atuava no salão de vendas entre 2000 e 2003, quando decidi abrir um escritório com minha esposa com atuação em vida e previdência e créditos consignados", recorda. Em 2005 abriram a corretora com o mesmo foco, mas também com atuação nos ramos financeiro. "Incluímos resoluções 3156 de Bacen para operações de correspondente bancário", diz. O casal não parou aí. Em 2009 abriram uma outra empresa financeira, a Pratti Créditos e Financiamentos, que tem operações cruzada com o balcão de seguros. "Em 2010 passamos a corretora a atuação plena, operando em todos os ramos", diz. Ele explica que as outras duas empresas do grupo ainda são ativas com ligações comerciais de clientes que se cruzam (produtos e serviços). "A financeira atua em todo o Rio Grande do Sul e tem parcerias em outros estados por meio de agentes/representantes que também são canais de distribuição e captação de seguros", expica. Ele acrescenta ainda que a corretora continua com foco na área de vida individual e empresarial, sem foco no setor de veículos. "Atuamos forte e de forma diferenciada na linha de seguros RE e também setor imobiliário, fiança locatícia, condomínios, riscos de engenharia, RCs geral, eventos e estamos buscando sempre linhas alternativas e diferentes possibilidades de negócios", avalia. Corretor de seguros não era a primeira opção de Rodrigues. Ele foi militar da aeronáutica por seis anos e uma lesão no joelho o impediu de continuar na carreira militar. "Precisava tomar uma atitude que seria retornar para a terra natal e trabalhar nos negócios da família ou tentar por conta a carreira solo" , lembra. Ele apostou em si mesmo e deu certo. Rodrigues diz que é importante estar bem informado e atualizado, mas atualmente não consegue muito tempo para aperfeiçoar seu conhecimento, mas nem por isso deixa de buscar capacitação. Além dos cursos oferecidos pelas seguradoras, ele participa de cursos on-line e capacitação por empresas com foco em gestão e vendas. "Este ano ainda pretendo recomeçar no curso de graduação em marketing e propaganda", reforça. Para ele, hoje, além da atual situação econômica do país, a principal dificuldade enfrentada pelos corretores de seguros é a concorrência desleal dos bancos e das falsas cooperativas e as vendas on-line. Para superar tudo isso, ele diz que tem trabalhado mais e colocado mais qualidade no atendimento e nas prospecções de novos negócios, sem perder a carteira de clientes para o mesmo problema econômico. "Busco novas possibilidades de negócios em nichos que antes não eram explorados, como a proteção baixa renda seguros populares e também busco criar promoções e benefícios para novos clientes", destaca. "Não está morto quem peleia", diz o velho ditado, e Rodrigues acredita nele. "Mesmo sem crise, as dificuldades sempre irão ocorrer, mas não podemos desistir. O mercado de trabalho e a vitória não pertencem ao mais forte e sim àquele que se adapta melhor a realidade", diz.

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