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Marilze Benvenuti

04.04.2016 - Fonte: Seguro Gaúcho | Bernardo Souza

Marilze Benvenuti, 62 anos, nasceu em Bento Gonçalves. É mãe três filhos e tem quatro netos. Além de ser especializada em todos os tipos de seguros, Marilze cursou arquitetura e urbanismo e está há 26 anos no mercado segurador. Ela conta que aos 18 anos ingressou na APLUB, mas que logo em seguida foi "puxada" para a área de seguros ao fazer o curso de Risco de Engenharia, destinado a estudantes de arquitetura e engenharia. Continuou atuante nas duas áreas e diz que sempre foi ativa para o fortalecimento da classe. "Paralelamente ao trabalho, sempre participei no fortalecimento da minha classe profissional (em ambas as profissões) porque acredito que somente assim podemos avaliar melhor as dificuldades, os pontos fortes e o que podemos fazer. Participei da diretoria da Câmara de Corretores de Seguros, da Ouvidoria do Sincor-RS, fui conselheira no CREA-RS, diretoria do Sindicato dos Arquitetos e ainda presidente da Associação de Mulheres de Negócios de Porto Alegre", diz. Sempre atenta e determinada, a fundadora da Sustentare Seguros acredita que a receita para o sucesso dentro do mercado segurador é misturar determinação, foco e permanente atualização profissional. Segundo Marilze, as oportunidades são cada vez maiores no setor: "Basta olhar o baixo índice de seguros per capita que temos no Brasil". Quando não está trabalhando, Marilze gosta de estar com a família, curtir os filhos e os netos. Também adora sair com os amigos para um happy hour. Quando questionada a respeito de como é ser uma corretora gaúcha, foi é enfática: "Ser uma corretora gaúcha é ser determinada e audaz. Os gaúchos são guerreiros por natureza, então as dificuldades são desafios para busca de soluções". Ela ainda fala sobre a presença feminina no mercado segurador: "Assim como na maioria das profissões, as mulheres corretoras de seguros ainda tem um longo caminho a percorrer. Ela subiram alguns degraus, enfrentam muitas dificuldades, mas permanecem aguerridas. Buscam qualificação e representam 31% da classe de profissionais no Estado do Rio Grande do Sul. Em muitas empresas elas têm papel decisivo, mas permanecem 'oficialmente' como coadjuvantes. Vejo com muito otimismo, o crescimento feminino dentro do setor, pois já temos um grupo de mulh eres que são fortes, incentivadoras e exemplos de excelência na profissão. Mulheres que acreditam em si e que outras tantas mulheres são capazes e merecedoras do sucesso influenciarão novas gerações de homens e mulheres".

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