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“A Porto Seguro sempre se caracterizou por ter a inovação em seu DNA, afirma presidente da empresa, Roberto Santos

04.09.2020 - Fonte: Estadão

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Em entrevista ao Media Lab Estadão, empresário analisa a vitória da empresa no ‘Marcas Mais’.

A Porto Seguro foi a vencedora pelo sexto ano consecutivo do Marcas Mais, um ranking promovido pelo Estadão e pela Troiano Branding, que aponta as marcas com as quais os consumidores demonstram maior envolvimento. Entre as seguradoras, a empresa foi eleita a favorita pelos usuários de São Paulo em 2020 – também foi vencedora em 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019. No ranking nacional, a Porto Seguro foi escolhida a mais querida dos brasileiros nos últimos cinco anos.

Em entrevista à Fernanda Sampaio, gerente de Publicações do Media Lab Estadão, o presidente da Porto Seguro, Roberto Santos, revela que a empresa há tempos já é mais que uma seguradora. “Nós temos três pilares de negócio: Seguros, Financeiros – e aqui eu falo de cartão de crédito, CDC, financiamento, consórcio – e Serviços.” Ele conta que a empresa foi a primeira do segmento a incorporar o serviço gratuito de assistência à residência aos seus clientes com seguros de veículos. “A Porto Seguro sempre se caracterizou por ter a inovação em seu DNA”, afirma.

Investimento em tecnologia

Na atual crise provocada pela Covid-19, a instituição fortaleceu o atendimento digital para manter a proximidade com os segurados e ajustar-se à necessidade de todos ficarem em casa. “Nós aceleramos muitos projetos que estavam ‘no forno’, a gente agilizou muita coisa, muitas ferramentas, em busca de eficiência operacional para as empresas e para os corretores de seguros, mas principalmente aumentando a percepção de encantamento dos clientes durante a sua jornada de interação com as seguradoras”, explica.

Mesmo antes da necessidade de isolamento social, a Porto Seguro já vinha investindo fortemente em tecnologia para prestar um atendimento mais rápido e efetivo aos seus clientes, conta. “Uma segurada nossa precisou de assistência para o veículo que enguiçou em um local muito ermo, e ela estava preocupada porque não tinha um ponto de referência para dar para o atendente, era uma estrada sem asfalto, sem nada. Ela usou a ferramenta de Whats App, entrou no link e ficou surpresa que estava falando com um chatbot, havia um robô do outro lado. E o problema de não ter um ponto de referência caiu por terra quando o chatbot pediu para ela mandar o localizador de onde estava. Ela ficou muito mais tranquila e o prestador chegou com facilidade ao local”, conta.

Oportunidade na crise

O presidente da Porto Seguro revela que houve queda de receita no mercado nos primeiros meses da pandemia, “mas nada comparável com outros segmentos, que sofreram muito mais”, ressalva. O setor de seguro saúde sofreu uma retração nas vendas, e houve uma queda no faturamento das operadoras e seguradoras. “Muitas empresas tiveram que reduzir seu quadro de funcionários e, naturalmente, o seguro saúde passou a ser reduzido também”, explica.

Roberto Santos afirma, ainda, que o cenário atual, por mais duro que seja, pode trazer um legado positivo à cultura de contratação de seguros. “A gente percebe uma procura maior pelo seguro de vida, a preocupação com a perda da vida é muito grande. E a procura por serviços na residência e de seguros residenciais, para proteger o patrimônio, também tem aumentado bastante”, completa.

A telemedicina, aprovada por um decreto do Ministério da Saúde no começo da pandemia, é vista pelo presidente da Porto Seguro como outra herança importante que pode ficar desse período tão desafiador. “A maioria das operadoras já tinha esse serviço, mas apenas como orientação médica. Isso é um legado que fica, a telemedicina tem sido muito utilizada aqui no Brasil no período de isolamento social”, completa.

Roberto Santos acredita que os próximos meses serão de recuperação do mercado, principalmente no segmento de seguros de automóveis, aquecido pelo aumento da venda de veículos. “As pessoas com medo de usar o transporte coletivo já estão buscando mais um automóvel, e mesmo fugindo do transporte compartilhado, porque você tem um contato, uma proximidade de uma pessoa dentro de um automóvel. As pessoas vêm buscando ter um automóvel novamente, por conta da pandemia”, aponta.

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