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CQCS Innovation Latam debate o futuro da venda de seguros

23.10.2020 - Fonte: Seguro Gaúcho

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Foi realizada a quinta edição do CQCS Innovation Latam no final da tarde de quinta-feira, 22 de outubro, em uma plataforma virtual. Com tradução simultânea para português e espanhol, o encontro debateu os desafios da distribuição no novo normal. A temática do evento foi abordada por Susan Hatten, Coo Corporate & Community Engagement da BrokerTech Ventures; Eduardo Dal Ri, diretor executivo comercial da Allianz; Lionel Soffia, CEO da Gallagher; e Bartolomé Bunge, Co-fundador da WeCover. 

Na abertura do evento, Gustavo Dória, fundador do CQCS, fez uma reflexão a respeito da temática abordada, argumentando que a sociedade está passando por um momento que modificará muitos hábitos e comportamentos das pessoas, mas particularmente no modo de consumo. “Contamos com a participação de executivos altamente qualificados que compartilharão suas experiências sobre o que nós estamos vivenciando e para onde vamos, diante da realidade impactada pela pandemia decorrente da Covid-19”.

Bartolomé Bunge conduziu sua apresentação explicando que o objetivo da WeCover é democratizar o setor de seguros dando a todos a oportunidade de escolher o que proteger, quando proteger e por quanto tempo proteger. Ao avaliarmos situações e identificarmos riscos que não estavam sendo cobertos pelo mercado, decidimos encontrar uma solução. “Nossas soluções são totalmente digitais e o desafio é como chegar no cliente. A solução encontrada estava no propósito de democratizar o seguro, dando aos segurados a possibilidade de proteger seus ativos, como smartphones e bicicletas”.

Susan Hatten explanou sobre como a BrokerTech Ventures trabalha com investimento em aceleração e investe no setor. Na visão da executiva o atual momento contempla o compartilhamento de experiências e soluções, possibilitando que isso se transforme na distribuição. “Tínhamos conhecimento que não existia no mercado nenhum modelo centrado no corretor. Nossa ideia é trazer inovação, investimento e comunicação para o ecossistema de seguros mundial em que o corretor seja o centro de tudo. Já fizemos uma distribuição coletiva de mais de US$ 1,7 bilhões e vamos continuar crescendo”. Susan ainda ressaltou que a experiência humana é indispensável e não poderá ser trocada pela inteligência artificial ou qualquer outra solução tecnológica.

Já Eduardo Dal Ri relembrou o desafio que foi para a Allianz Seguros o investimento realizado por meio da conclusão da compra das operações das carteiras de automóvel e ramos elementares da Sul América e a visão de crescimento do mercado interno com eficiência produtiva das companhias. Diante dos dilemas enfrentados pela quarentena o executivo disse que é difícil de fazer previsões para o período pós pandemia.

“Ainda tem como afirmar se os colaboradores voltarão 100% ao escritório ou se teremos um local de trabalho híbrido. Temos pensado bastante no novo modelo de atuação profissional que será adotado e o que poderemos aprender dessa crise”, refletiu o executivo gaúcho Dal Ri. Ele ainda acentuou que as seguradoras tradicionais, como a Allianz, devem cada vez mais buscar o contato presencial e humano, que tem como objetivo manter os corretores próximos das Companhias para treinamento e desenvolvendo dos novos negócios.

Na avaliação de Lionel Soffia, diante dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19, o papel do corretor de seguros seguirá sendo fundamental, mas sofrerá algumas adaptações. Para o executivo a população espera que o corretor saiba suas necessidades, bem como de forma rápida, frequente e digital. "O consumidor também anseia por coberturas e preços mais flexíveis e emissão de apólices com mais agilidade. A América Latina tem um potencial enorme e as novas soluções tendem a facilitar a venda. Acredito que podem ser o ponto de virada do setor para aumentar a penetração”, disse o CEO da Gallagher.

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