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Herescu analisa as chances brasileiras do vôlei de quadra e de praia na Olimpíada

29.07.2021 - Fonte: Seguro Gaúcho

Sérgio Herescu

O Seguro Gaúcho vem dialogando com diversos profissionais do mercado segurador sobre temas atuais ligados ao setor. Entretanto, com a proximidade da Olimpíada, o maior evento esportivo do mundo, Luiz Felipe Paradeda entrevistará especialistas de algumas modalidades esportivas que integram o calendário de competições de Tóquio 2020. Estes entrevistados têm alguma relação com o segmento de seguros. O primeiro bate-papo virtual foi com o corretor Sérgio Gabriel Herescu, um apaixonado pelo voleibol e já praticou o esporte em alto nível. Confira abaixo os prognósticos do especialista para o vôlei brasileiro.

Antes de dialogarem sobre o voleibol, Paradeda e o entrevistado conversaram sobre o setor de seguros, destacando o mercado segurador diante da prolongada pandemia. “O ramo de seguros não parou por causa do isolamento social. Graças à tecnologia que permite o trabalho remoto, eu posso viver e trabalhar em minha casa de praia. Muitos de meus clientes estão vivendo a mesma realidade”, afirmou. Atuando na corretagem de seguros desde 1984, Herescu é sócio-fundador da Risk Corretora de Seguros.

Paradeda perguntou para o entrevistado quais são as reais chances de medalha para as seleções masculina e feminina do Brasil no vôlei de quadra. Herescu respondeu que ambas equipes estão bem situadas e devem chegar ao pódio, mas o time masculino tem maior favoritismo. “Embora existam seleções que preocupam como os EUA e a França, o Brasil é o franco favorito para conquistar o ouro. A recente e maiúscula vitória na decisão da Liga das Nações contra a Polônia mostrou nosso potencial”.

Já em relação ao time feminino, o especialista acha que os prognósticos são bons, porém com menores chances da conquista da medalha de ouro: “devemos ganhar uma medalha. O grupo é bom e alterna jogadoras experientes com novas promessas. É muito importante que as meninas tenham equilíbrio emocional, pois o aspecto psicológico é preponderante numa grande competição”.

Já no vôlei de praia, o entrevistado não demonstra ter o mesmo otimismo com os representantes do Brasil. “Foi a CBV que estipulou as duplas que jogarão em Tóquio e essa conduta abre precedentes para a politicagem. O mais adequado seria deixar as duplas disputarem as vagas disponíveis. Acho que não ocorreu renovação quanto aos participantes brasileiros que irão para os jogos olímpicos. Atualmente existem fortes concorrentes de outros países como Polônia, Finlândia e Alemanha”, argumentou o especialista.

Quando foi questionado sobre qual o motivo de o voleibol brasileiro figurar sempre entre os melhores do mundo ao longo dos últimos 25 anos, Herescu respondeu que o segredo sucesso passa pela existência de recursos financeiros provenientes de patrocinadores robustos que garantem o investimento na modalidade: “são contratados bons técnicos, preparadores físicos e jogadores. Existe ainda, uma excelente estrutura de treinos. Saquarema possui quatro ginásios para treinamento com oito quadras de vôlei, uma moderníssima academia de musculação e um centro médico avançado. Os atletas que estão lá treinam exaustivamente”.

Desde a adolescência que Herescu pratica o voleibol. Jogou nas melhores equipes do Rio Grande do Sul e conquistou inúmeros troféus e medalhas em campeonatos regionais, nacionais e até no exterior. Disputou competições por equipes importantes como Sogipa, Grêmio Náutico União e em São Paulo o time do Banespa. “Fui contemporâneo de Willian, Xandó, Badalhoca e até do atual treinador da seleção masculina, Renan”, relembra o entrevistado. Ele jogou por muitos anos competições de vôlei na categoria máster, tanto na quadra como na praia, no Brasil e no exterior.

De acordo com os prognósticos do especialista, o voleibol brasileiro deverá retornar de Tóquio com medalhas na bagagem.


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