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Novo ente no mercado de seguros pode ser considerado ilegal

24.11.2021 - Fonte: CQCS

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O presidente da Fenacor, Armando Vergílio; o deputado federal Lucas Vergílio; e Boris Ber, presidente eleito do Sincor SP foram os debatedores do último painel da sala “Armando Vergílio – A vitória da distribuição”. Mediado por Marco Antonio Gonçalves, presidente do conselho consultivo da MAG Seguros, a discussão girou em torno do “O Open Insurance na Visão Corretor de Seguros”.

O Open Insurance veio para ficar, independente das nossas opiniões”, disse Marco Antônio, que salientou também. “No caso dos bancos, há uma visão muito mais verticalizada, no caso dos corretores o que existe é uma preocupação em oferecer o que há de melhor para o consumidor”.

O presidente da Fenacor, Armando Vergilio, explicou que não é contra o open insurance, no entanto, o problema é que esse dispositivo nasce de um ‘copiou e colou’ dos bancos. “Nós não somos iguais aos bancos, a impressão que dá é que pegaram tudo que tinha sido desenhado e copiaram do lado de cá, onde havia ‘bank” colocaram insurance’

Ainda foi citado que no dia 11/11 a Circular 429, que estava em consulta pública até dia 30/10, foi publicada. “Não lembro de algo que tenha sido feito tão rápido. Há uma lei complementar que traz quem são os entes que compõem o mercado brasileiro, não existe outro operador, para se criar um ente novo, é preciso uma lei complementar. Ou seja, é ilegal e nao pode existir, independe da gente gostar ou não”.

Lucas Vergilio, deputado federal, entende que a origem do open insurance se deu pela confusão que ainda há entre o mercado de seguros e o setor bancário. “Muitas pessoas ainda acham que o seguro é apenas um apêndice dos bancos”.

Com uma visão otimista sobre o que está por vir, Boris Ber contou que, apesar de toda situação envolvendo a SISS e o Corretor de Seguros, tem esperança de que o Corretor de Seguros irá conseguir superar mais essa dificuldade. “Nunca vi sair tanta circular em tão pouco tempo, como foram nos últimos dias, mas o Corretor já provou do que é capaz. Nós já superamos outros desafios, se esse profissional se preparar e se a categoria se unir, vai dar tudo certo. Se a situação for boa, pode ser bom para todo mundo, nós vamos achar uma solução para resolver tudo isso”

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